
Uma dança que une, um teatro que dilacera: Twyla Tharp e Carolina Bianchi são leoas em Veneza
Festival de dança da Bienal de Veneza distinguiu duas obras que pensam o corpo e o palco de modo radicalmente diferente, compondo um arco que vai do formalismo à visceralidade, do passado ao presente.


Critique
«The Brotherhood» de Carolina Bianchi, l’âme tranchante
Après avoir marqué le Festival d’Avignon en 2023 avec son «Bonne nuit Cendrillon», la performeuse présente à Bruxelles le deuxième volet fracassant de sa trilogie sur les violences sexuelles, s’attaquant cette fois à la dangereuse solidarité des hommes entre eux.

« The Brotherhood » : Carolina Bianchi et la fraternité cramée
Attendue, Carolina Bianchi sait qu’elle l’est par tout le milieu du théâtre qui s’est pressé à la naissance du deuxième volet de sa trilogie Cadela Força au Kunstenfestivaldesarts de Bruxelles. Après avoir marqué Avignon avec A Noiva e o Boa Noite Cinderela, elle ne surenchérit heureusement pas, mais livre un spectacle cinglant, déstabilisant et important sur la masculinité dans les arts et au théâtre, sans s’épargner non plus. Attention, ça brûle.

Carolina Bianchi : « COMPOSER AVEC SON DÉSIR DE VIOLENCE »
Carolina Bianchi a secoué le dernier festival d’Avignon en avalant un substitut de GHB sur scène, cinq après-midis par semaine. Après vingt années sur le circuit alternatif sud-américain, l’artiste poursuit à Amsterdam son exploration de la performance : celle qui est coûteuse, celle qui cicatrise mal – celle qui métabolise « un désir de violence ».

« The Brotherhood », le purgatoire de Carolina Bianchi en ouverture du Kunstenfestivaldesarts
The Brotherhood, sous-titré Logia Cadela Força – Capítulo II, est la suite du bouleversant A Noiva e o Boa Noite Cinderela. Sa trilogie est un travail de reconstruction après le viol qu’elle a subi en 2012. Elle a commencé avec le chapitre 1 à raconter son histoire, celle de ce crime commis pendant une fête dans laquelle elle avait été droguée et endormie. Depuis, elle se définit comme morte parmi les vivant·e·s et travaille à comprendre sans jamais pardonner. Brotherhood est le réveil après le sommeil, le temps de regarder en face nos idoles et nos criminels pour pouvoir faire avec, sans pathos, sans catharsis et toujours, sans pardon.

« The Brotherhood » de Carolina Bianchi : grand bain de male tears
Dernière sensation en date sur la scène européenne, Carolina Bianchi étrille la domination masculine dans le second volet de sa trilogie consacrée aux représentations de la violence. Une conférence performée XXL, drôle et très cadrée, dans laquelle la dramaturge affirme son art théâtral : maltraiter la scène pour l’aimer plus encore.

« The Brotherhood » : Carolina Bianchi en bataille contre le théâtre
Au Kunstenfestivaldesarts, à Bruxelles, Carolina Bianchi présente The Brotherhood, deuxième volet d’une trilogie focalisée sur les violences sexuelles, et règle ses comptes avec la « fraternité » masculine du milieu théâtral.

The Brotherhood : L’art total et lucide de Carolina Bianchi
En ouverture du Kunstenfestivaldesarts au KVS de Bruxelles, l’artiste brésilienne présente le deuxième volet de sa trilogie Cadela Força consacrée aux violences sexuelles. Au-delà de la performance, elle signe un uppercut théâtral d’une rare acuité. Brillant.

Carolina Bianchi: Leone D’Argento alla Biennale danza 2025
La Biennale di Venezia è uno dei più importanti e antichi enti culturali del mondo, con attività che spaziano dall’arte contemporanea al cinema, dalla musica al teatro, fino alla danza. La sezione Biennale Danza – ufficialmente Festival Internazionale di Danza Contemporanea – è dedicata alla sperimentazione coreografica e alle nuove visioni del movimento, ospitando ogni anno coreografi, performer e compagnie da tutto il mondo.

The First Play Knocked Her Unconscious. The Second Is Even Tougher.
Carolina Bianchi created a storm by drugging herself onstage at the beginning of a trilogy about sexual assault. Her latest play, “The Brotherhood,” asks what happens next.

A cultura do estupro não tem catarse
Dissecação de uma crítica artística masculina de The Brotherhood, de Carolina Bianchi. Em "A Irmandade" (2025), o segundo volume da trilogia "Cadela Força", de Carolina Bianchi, a teatróloga brasileira e sua companhia Cara de Cavalo exploram como a masculinidade se concretiza dentro do pacto de uma "Irmandade" — um sistema de solidariedade masculina que facilita e normaliza a violência sexual.

Acts of violence: ‘Cadela Força Trilogy – Chapter 1’
Brazilian artist Carolina Bianchi’s searingly intelligent exploration of misogynistic violence at Melbourne’s Rising is exactly what arts festivals are for

« A Noiva e o Boa Noite Cinderela » : la proposition choc de Carolina Bianchi
En s’affranchissant de toute limite, la metteuse en scène brésilienne plonge les spectateurs du 77e Festival d’Avignon dans les abîmes de la violence.

Dredging, destruction and date rape drugs: Take Me Somewhere’s daring performance art
Electrifying shows at Glasgow’s international festival include Brazilian artist Carolina Bianchi putting her body on the line to highlight violence against women

Carolina Bianchi will drug herself unconscious on stage — but shock is not the point
The Bride and The Goodnight Cinderella is coming to the Southbank Centre. It’s an intense exploration of violence against women, but the creator doesn’t want to linger on the shock factor of her performance

In an ethically murky show at the Avignon Festival, the Brazilian performer Carolina Bianchi opens up about how she was drugged and abused, then knocks herself out with a spiked cocktail.


A norte-americana Emilie Dickinson (1830-1886) intrigou e chocou seus contemporâneos com sua poesia “explosiva e espasmódica”. Dickinson é uma das grandes inspirações de arte para a encenadora, atriz, dramaturga e performer Carolina Bianchi. A diretora do coletivo Cara de Cavalo, de São Paulo, (...)


Nuevas ideas, provocación y riesgo en escena provienen hoy de artistas que no tienen miedo a tratar desde la enfermedad a la violencia de género. Son Susanne Kennedy, Sarah Vanhee, Carolina Bianchi y Midori Kurata, cuatro de las figuras del momento

Herética: Acompanhando seu trabalho sempre percebi a força da corporalidade que ele traz. Desde do seu trabalho, Mate-me de prazer, algo foi mais fundo nesse corpo exposto. Exposto não só sem roupa, mas também vulnerável, explosivo, erótico. Você poderia nos contar o que aconteceu desde ali?
Carolina: Eu fiquei tentando tocar nessas imagens desse passado recente.

Carolina Bianchi Na Mira do Canal Arte 1
Canal Arte 1 | 4 junho 2020
Carolina Bianchi dá entrevista à Carolina Ferreira e fala sobre sua pesquisa e trabalho junto ao coletivo Cara de Cavalo.
Temporada L O B O Teatro João Caetano - Janeiro 2020

Reino Literário | 4 março 2020
... Dois pontos cruciais para a criação de O Tremor Magnífico: o primeiro são as noções de passado e tempo que estão alocadas nos nossos corpos. Outro ponto que orientou a pesquisa é como a História não dá conta das mulheres consideradas violentas. Com estreia marcada para o dia 4 de março, quarta-feira, 20h, o espetáculo faz curta temporada no Teatro de Contêiner até 26 de março. No dia 12/3, quinta-feira, 23h, haverá uma sessão extra que integra a programação da MIT off.
Ler mais

Nice Que Disse | 12 fevereiro 2020
“A linguagem diabólica consiste nesse vocabulário de práticas que são o coração da peça. Estudamos muito essa figura do diabo, e rituais de exorcismos. Tudo isso sempre foi parte também de um imaginário colonizador e extremamente complicado. Criaram narrativas sobre bruxas, que eram mulheres de todas as idades que deviam morrer, pois estavam em contato com o demônio, transando e se comunicando com ele. Usavam a figura do diabo para subjugar essas mulheres”, diz Carolina.
Ler mais

Médium, Fernando Pivotto | 12 junho 2018
Passei uns bons cinco dias brincando na minha cabeça com o texto sobre “Lobo”, espetáculo idealizado pela atriz/performer/diretora/dramaturga Carolina Bianchi, que segue temporada no Teatro de Contêiner até sexta (15). Rascunhava, apagava e rascunhava de novo, mas as ideias sempre convergiam para o sexo, não importa qual abordagem eu tentasse.
Correndo o risco de parecer um maluco pervertido que só consegue pensar em sexo só porque a área cênica está recheada de homens nus, acho honesto assumir que “Lobo” é uma das coisas mais sexuais e inquietantes que eu assisti recentemente.
Ler mais

Seleção de notícias em jornais, revistas, sites e outros meios de comunicação, sobre os trabalhos do coletivo Carolina Bianchi Y cara de Cavalo.