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carolina bianchi y cara de cavalo quiero hacer el amor

QUIERO HACER EL AMOR

É uma performance em que um grupo de 10 a 20 artistas mulheres se relacionam sexualmente com diferentes superfícies/matérias que configuram um espaço público.

Durante aproximadamente 120 minutos friccionamos toda a extensão dos nossos corpos como possibilidade de prazer quando em contato com o chão, com a arquitetura de um edifício, e com os objetos que são encontrados no caminho.

Deslocamos nosso desejo para o espaço público, na tentativa de expansão das possibilidades de prazer em cada centímetro do nosso corpo. Emocionarmo-nos em público, na dinâmica de angústia e prazer que envolve o ato sexual, na tentativa de também ser uma extensão do espaço, dessa arquitetura. Descontextualizar hábitos, músculos afetivos altivos. Molhar o patrimônio com nosso fluídos. Transar com o espaço e ser transadas por ele.

Esse trabalho foi realizado a partir de uma residência, Actos Passionales, em que pesquisamos juntas as possibilidades desses corpos transarem com o espaço. As práticas que consistem o trabalho foram compartilhadas em diversos workshops nas situações de apresentação da performance.

 

Concepção e direção: Carolina Bianchi


Performers criadoras em São Paulo: Joana Ferraz, Carolina Splendore Cameron, Michele Navarro, Marina Matheus, Danielli Mendes, Debora Rebecchi, Mariza Virgulino, Larissa Ballarotti, Mariana Mantovani, Tetembua Dandara
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Produção executiva: Anacris Medina


Fotos: Mayra Azzi

Vídeos: Fernanda Vinhas

Direção de produção: Jasmim Produção Cultural

"...(mesmo no caso de Quiero hacel el amor, no qual o título apresenta uma intenção clara, esta se dissolve nas ações, na forma de um querer que nunca se cumpre). O que escolhem apresentar é, antes de tudo, uma afetação compartilhada por um grupo, uma situação de emoção conjunta, como um funeral ou um jogo de futebol.

E o caminho da emoção, apesar de claramente ser uma proposta performativa, parece desafiar certo entendimento da performance, diretamente vinculado com poder, autonomia e transformação de mundo." [Emocionam-me: o performativo em risco, de Renan Marcondes sobre Quiero Hacer el Amor]

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